Panela de mão
o handpan brasileiro
O que é panela de mão?
“Panela de mão” é o termo cunhado por Felipe Reznik para chamar o instrumento popularmente conhecido como handpan quando tocado, ensinado e pensado numa perspectiva de linguagem a partir da música brasileira.
Mais do que tradução para o português, a expressão “panela de mão” evoca, a partir do trabalho com os ritmos brasileiros, o resgate decolonial do tambor, negado pelo casal suíço que criou o instrumento.
O instrumento
+
=
Steelpan
Trinidad e Tobago
ghatam, udu, moringa
Índia, África, Brasil
hang
Suíça
Origens
No ano 2000, Felix Rohner e Sabina Schärer criaram o instrumento e o batizaram de hang, que significa “mão” no dialeto da cidade de Berna, na Suíça, onde nasceram. Na época, o casal trabalhava numa fábrica de steelpan, instrumento também conhecido como steel drum, o tambor de aço caribenho tradicional de Trinidad e Tobago, e desejava criar algo novo mantendo a estrutura formada por chapas redondas de aço. A ideia era transformar esses instrumentos normalmente tocados com baquetas e de forma coletiva nas steelbands numa “escultura sonora com forma artística” tocada com a mão somente por uma pessoa. Outra inspiração do casal foi o instrumento indiano ghatam, parecido com a moringa brasileira e o udu africano, uma espécie de vaso, no qual o som é produzido com as mãos tocando em seu corpo e orifício. Portanto o hang surge então na Suíça, da mistura do Caribe com a Índia e, indiretamente, com a África e com o Brasil também.
Nomes
Após a explosão de vendas do instrumento no mercado mundial, a PANArt, empresa do casal suíço fundador, patenteou o nome hang em 2008. A partir de então, somente os instrumentos fabricados por eles poderiam ser assim chamados e portanto surgiu a necessidade de se criar outros nomes. Atualmente o nome mais difundido é handpan ou hand pan. Pantam, que remete à fusão do steelpan com o ghatam, também é utilizado com frequência. A denominação hang drum (ou hangdrum) foi bastante difundida na internet, porém a PANArt, que passou a ter os direitos da palavra hang, rejeita esse uso.
Ainda que os criadores lutassem contra o mercado, a vontade de multiplicar a novidade pelos quatro cantos do mundo foi grande. Os fabricantes, que começavam a entender o complexo processo de feitura e construir suas versões para o instrumento, começaram a adotar outros termos e vários criaram nomes próprios para suas empresas. Primeiro surgiu o “Caisa” na Alemanha em 2008, logo após o registro da marca hang. Depois vieram o “Halo”, da empresa estadunidense Pantheon Steel (nome que faz alusão ao formato do Panteão de Roma), e os “Bells” da espanhola Bellart.
Além dessas nomenclaturas, os músicos costumam chamar o instrumento de outras formas. Em Israel o hang já vinha se popularizando como pantam e na Itália se tornou disco armonico. Muitas vezes a identidade se refere à sua estética. Os criadores do hang complementam o nome designando-o de sound sculpture, escultura sonora. Pela semelhança com um disco voador, muita gente o chama de UFO drum ou OVNI, siglas de unidentified flying objects ou objeto voador não identificado. O músico e compositor finlandês Lauri Wuolio batizou de “Cupola” em alusão ao formato de cúpula. A empresa francesa Metal Sounds cunhou o handpan por ela fabricados de spacedrum. A empresa brasileira Pampeano chama de “Disco Sonoro” e diferencia as escalas com nomes poéticos como “sabiá”, “aurora” e “orvalho”.
Características
O handpan pode ser classificado como um instrumento de percussão pertencente à família dos idiofones, cujo som é provocado pela vibração do seu próprio corpo. Apesar de muitas pessoas ainda utilizarem o termo hang drum, em termos de classificação ele não deve ser entendido como um tambor por não ser da família dos membranofones, que são instrumentos que produzem som com a vibração de membranas esticadas em algum suporte. De toda forma, muitos músicos tocam handpan utilizando técnicas específicas de tambores, como o frame drum ou a tabla. Essa confusão conceitual acerca de sua classificação será um pouco mais elaborada na próxima sessão com algumas perspectivas teóricas da decolonialiade para defender o caráter “tamborístico” do instrumento.
Uma das características mais interessantes do handpan é o fato de ele possibilitar a exploração de três elementos musicais importantes: ritmo, melodia e harmonia. Por ser um instrumento de percussão, ser tocado com a mão e oferecer possibilidades que trabalhem a precisão, ele é essencialmente rítmico. Mas o fato dele possuir notas afinadas dentro do sistema temperado faz com que ele permita ao músico elaborar melodias também. E por fim, ainda que seja mais complexo tocar alguns acordes, é possível se utilizar de três ou quatro dedos ao mesmo tempo para trabalhar o aspecto harmônico, fora a possibilidade de arpejar os acordes.
A primeira geração do hang tinha as seguintes dimensões: 3.7 quilos, 53 centímetros de diâmetro, 24 centímetros de altura e 1 milímetro de espessura do metal. Os elementos que apresentam as características físicas fundamentais do instrumento (Figura 1) e permanecem desde sua criação são: a formação com duas conchas moldadas em chapas de aço e coladas uma a outra na borda; na concha debaixo (gu side), uma abertura ressonante chamada gu; na concha de cima (ding side), campos de tom (tone fields) em forma de elipse chamada de vozes (chorus) e um campo de tom central com a concavidade para cima chamado ding que normalmente apresenta a nota mais grave do instrumento e a fundamental da escala. Fora o ding, as outras notas costumam ter a concavidade para baixo.
FIGURA 1 - características físicas e nomes das partes do hang:
Fonte: http://www.hangblog.org/hang/
Os primeiros hanghang (plural de hang no dialeto suíço) tinham 7 ou 8 campos de tom além do ding, a nota central. No entanto, com o tempo os fabricantes foram aprimorando a técnica, o material de construção e elaboraram “mutantes” com mais notas e, às vezes, mais de um ding (para saber mais sobre a organização das notas, vá para a seção Melodia e harmonia) Todos os campos de tom possuem uma cavidade chamada dimple, um espécie de domo arredondado côncavo para dentro do instrumento. A área entre os campos de tom pode ser chamada de intersticial e não apresenta notas definidas. Ela costuma ser tocada com efeito mais percussivo e não melódico, ainda que resquícios dos harmônicos das notas dos campos de tom ressoem um pouco após o toque nessa região.
Outra característica interessante do instrumento é o fenômeno do pedal contínuo e da vibração por simpatia. Quando o instrumento é tocado, existe uma sensação do som não parar nunca ou demorar muito para parar. Isso acontece porque os harmônicos alimentam esse fenômeno da simpatia, no qual uma nota tocada pode acionar, pela vibração, outras notas que não foram tocadas. Se os harmônicos presentes nela forem as fundamentais de alguma outra nota, esse fenômeno faz com que essa outra nota vibre junto por “simpatia” e essas notas, por sua vez, podem alimentar outras notas, o que gera o fenômeno do pedal contínuo. Tal efeito lembra o instrumento indiano tambura (ou tampura).
O resgate do tambor
Pensando nas origens do hang, os instrumentos inspiradores para sua criação vem do Caribe (steelpan), da Índia (ghatam) e, de certa forma, também da África (udu) e do Brasil (moringa). Se pensarmos nos continentes presentes nessa origem, temos a América Latina, a Ásia e a África inspirando uma criação europeia. A Europa, por sua vez, representada aqui pelo casal suíço criador do hang, proíbe a menção às matrizes rítmicas das culturas dos seus países inspiradores. Proibir a palavra “tambor” para designar o instrumento é uma forma de cortar relações com a origem e a inspiração para a criação do instrumento.
A atitude do casal suíço de proibir a palavra “tambor” pode ser considerada ainda, a meu ver, um epistemicídio musical, “uma forma de pensamento e imposição cultural que, por processos violentos de colonialismo, assassinam simbolicamente e relegam, a lugares subalternos da sociedade, grupos sociais e músicas de culturas não vinculadas à hegemonia das elites” (QUEIROZ, 2018, p.155). Esse mesmo autor citado apresenta proposições que podem fornecer práticas decoloniais para a formação musical na educação superior, sendo a primeira delas: “conhecer e incorporar diferentes tipos de música produzidos no Brasil e em outros contextos culturais do mundo”(QUEIROZ, 2018, p.175).
Na tentativa de exercitar práticas decoloniais e evitar epistemicídios musicais, afirmo que chamar o instrumento de “panela de mão” é reconhecer sua origem e colocar na prática do handpan a força do tambor na cultura brasileira. Ao mesmo tempo, entendendo que o processo de decolonização não seria uma rejeição da cultura europeia, nem uma “colonização reversa”, a proposta de resgate decolonial do tambor que apresento nesse site é uma tentativa de equilibrar práticas, experiências, pensamentos, conceitos e teorias presentes no handpan e na música brasileira por meio do desenvolvimento da ideia apresentada sob o nome de PANELA DE MÃO.
artigos
PANELA DE MÃO, O HANDPAN BRASILEIRO:
uma proposta decolonial a partir da prática artística e pedagógica
do instrumento com a música brasileira
(o artigo completo ainda será publicado)
RESUMO
O instrumento popularmente conhecido como handpan foi criado no ano 2000 na Suíça com o nome de hang. Na sua curta história de vida, ele já foi chamado de várias formas, dentre elas de hang drum. No entanto, os criadores proibiram o tambor em sua identificação. Considerando tal contexto, este artigo apresenta a “panela de mão”. Não somente uma tradução para o português, mas o resgate decolonial do tambor ao instrumento. Como proposta de desenvolvimento do handpan brasileiro são descritas sete possibilidades de práticas artísticas e pedagógicas: “esqueletos” dos ritmos, levadas de percussão, melodias da tradição oral, peças com partituras adaptadas, arranjos instrumentais, composições encomendadas e orquestra de panelas.
Palavras-chaves:
Panela de mão, handpan, ritmos brasileiros, decolonialidade, pesquisa artística, ciranda, marcha e coco
RESUMEN
El instrumento popularmente conocido como handpan fue creado en el año 2000 en Suiza bajo el nombre de hang. En su corta vida ha sido llamado de varias formas, entre ellas hang drum. Sin embargo, los creadores prohibieron el tambor en su identificación. Considerando este contexto, este artículo presenta la panela de mão. No sólo una traducción al portugués, sino el rescate decolonial del tambor al instrumento. Como propuesta para el desarrollo del handpan brasileño, se describen siete posibilidades de prácticas artísticas y pedagógicas: “esqueletos” de ritmos, movimientos de percusión, melodías de la tradición oral, piezas con partituras adaptadas, arreglos instrumentales, composiciones por encargo y pan orquesta.
Contraseñas:
Panela de mão, handpan, ritmos brasileños, decolonialidad, investigación artística, ciranda, marcha y coco
ABSTRACT
The instrument popularly known as the handpan was created in 2000 in Switzerland under the name of hang. In its short life story, the instrument had been called in a a lot of ways and one of them was hang drum. However, the creators forbade the drum in their identification. Considering this context, the article presents the panela de mão. Not only a translation into Portuguese, but the decolonial rescue from the drum to the instrument. As a proposal for the development of the brazilian handpan, seven possibilities of artistic and pedagogical practices are described: “skeletons” of rhythms, percussion moves, melodies from the oral tradition, pieces with adapted scores, instrumental arrangements, commissioned compositions and panela’s orchestra.
Keywords:
Panela de mão, handpan, Brazilian rhythms, decoloniality, artistic research, ciranda, marcha e coco
RITMOS BRASILEIROS NA PANELA DE MÃO:
uma proposta artística e pedagógica decolonial de resgate do tambor
ao instrumento handpan a partir da prática do samba e do jongo
(o artigo completo ainda será publicado nos Anais do IV Seminário Nacional do FLADEM Brasil)
RESUMO
O instrumento popularmente conhecido como handpan foi criado no ano 2000 na Suíça com o nome de hang. Na sua curta história de vida, ele já foi chamado de várias formas, dentre elas de hang drum. No entanto, os criadores proibiram o tambor em sua identificação. Considerando tal contexto, esta proposta apresenta a panela de mão. Não somente uma tradução para o português, mas o resgate decolonial do tambor ao instrumento, a partir dos ritmos brasileiros. Para explicar de forma pedagógica e musical, trago a ideia metodológica de pesquisa artística para mostrar na prática a adaptação dos ritmos do samba e do jongo dos grupos GRES Império Serrano e Jongo da Serrinha adaptados para a panela de mão, utilizando a notação do método de Educação Musical O Passo.
Palavras-chave:
Panela de mão. Handpan. Decolonialidade. Pesquisa artística. Samba e jongo.
RESUMEN
El instrumento popularmente conocido como handpan fue creado en el año 2000 en Suiza con el nombre de hang. En su corta vida ha sido llamado de varias formas, entre ellas hang drum. Sin embargo, los creadores prohibieron el tambor en su identificación. Considerando este contexto, esta propuesta presenta la panela de mão. No sólo una traducción al portugués, sino el rescate decolonial del tambor al instrumento, a partir de ritmos brasileños. Para la explicación pedagógico-musical, trago la idea metodológica de la investigación artística para mostrar en la práctica la adaptación de los ritmos de samba y jongo de los grupos GRES Império Serrano y Jongo da Serrinha adaptados en la panela de mão, utilizando la notación del método de Educación Musical O Passo.
Contraseñas:
Panela de mão. Handpan. Decolonialidad. Investigación artística. Samba y jongo.
ABSTRACT
The instrument popularly known as handpan was created in the year 2000 in Switzerland with the name of hang. In his short life, he has been called in several ways, among them hang drum. However, the creators forbade the drum in their identification. Considering this context, this proposal presents the panela de mão. Not only a translation into Portuguese, but the decolonial rescue from the drum to the instrument, based on Brazilian rhythms. For the explanation pedagogical-musical, we bring the methodological idea of artistic research to show in practice the adaptation for the rhythms of samba and jongo from the groups GRES Império Serrano e Jongo da Serrinha adapted for the panela de mão, using the notation of the Musical Education method O Passo.
Keywords:
Panela de mão. Handpan. Decoloniality. Artistic research. Samba and jongo.
PANELA DE MÃO, O HANDPAN BRASILEIRO:
uma perspectiva artística a partir de duas marchas compostas por
Chiquinha Gonzaga e adaptadas para o Duo Piano & Panela
(O artigo será publicado em 2023 na Revista Internacional “Comparative Cultural Studies, European and Latin American Perspectives”/ Revista de Estudios Culturales Comparados, Perspectivas Europeas y Latinoamericanas, na Edição Especial de 2023 que homenageará Chiquinha Gonzaga)
RESUMO
O instrumento popularmente conhecido como handpan foi criado no ano 2000 na Suíça com o nome de hang. Na sua curta história de vida, ele já foi chamado de várias formas, dentre elas, de hang drum, porém os criadores proibiram o tambor em sua identificação. Considerando tal contexto, este artigo apresenta a panela de mão. Não somente uma tradução para o português, mas o resgate decolonial do tambor ao instrumento. Como proposta artística do desenvolvimento do handpan brasileiro, foram utilizadas duas marchas compostas por Chiquinha Gonzaga para servirem de exemplo das amplas possibilidades técnicas e artísticas que este instrumento pode nos oferecer. O Duo Piano & Panela, formado por Reznik e Madeira, é o resultado artístico desta pesquisa que apresenta arranjos inéditos para esta formação.
Palavras-chaves:
Panela de mão, handpan, ritmos brasileiros, decolonialidade, marcha, Chiquinha Gonzaga
RESUMEN
El instrumento popularmente conocido como handpan fue creado en el año 2000 en Suiza bajo el nombre de hang. En su corta historia de vida ha sido denominado de varias formas, entre ellas, hang drum, pero los creadores prohibieron el drum en su identificación. Considerando este contexto, este artículo presenta la panela de mão. No sólo una traducción al portugués, sino el rescate decolonial del tambor al instrumento. Como propuesta artística para el desarrollo del handpan brasileño se utilizaron dos marchas compuestas por Chiquinha Gonzaga para que sirvieran de ejemplo de las amplias posibilidades técnicas y artísticas que nos puede ofrecer este instrumento. El Dúo Piano & Panela, formado por Reznik y Madeira, es el resultado artístico de esta investigación que presenta arreglos inéditos para esta formación.
Contraseñas:
Panela de mão, handpan, ritmos brasileños, decolonialidad, marcha, Chiquinha Gonzaga
ABSTRACT
The popular instrument known as handpan was created in the year 2000 in Switzerland, originally called hang. In its short life story, the instrument had a lot of names and one of them was hang drum. However, the creators prohibited the drum in its identification. Considering this context, the following article presents the panela de mão. Not only a translation to the Portuguese language, but a decolonial rescue of the drum to the instrument. As the artistic proposal of the development of the Brazilian handpan, two marchs composed by Chiquinha Gonzaga were used as an example of the vast technical and artistic possibilities given by this instrument. The Duo Piano&Panela, formed by Reznik and Madeira, is an artistic result of this search that presents unprecedented arrangements to this formation.
Keywords:
Panela de mão, handpan, brazilian rhythms, decoloniality, march, Chiquinha Gonzaga
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